O dia em que os “Reis” pararam a tocha olímpica

guilhermeNotícias28, julho, 2016700 Views

Jogo Limpo com Rodrigo Czepak

Protesto interrompe passagem da Tocha Olímpica em Angra dos Reis |Foto: reprodução

Protesto interrompe passagem da Tocha Olímpica em Angra dos Reis |Foto: reprodução

Protesto

Que me perdoem as 12 mil pessoas envolvidas sentimentalmente e comercialmente com o revezamento da tocha olímpica por cerca de 300 municípios brasileiros, mas a quinta-feira, 28, requer aplausos aos moradores de Angra dos Reis (RJ). Eles protestaram de maneira incisiva contra a badalação promovida pelo Comitê Rio-2016, interrompendo o percurso três vezes. A forte resistência verificada no município expressa o sentimento de revolta e indignação de parte da população brasileira em função dos elevados gastos públicos com o evento.

R$ 4,5 milhões com shows

E de nada adianta a velha e surrada justificativa oficial de que os custos (R$ 370 milhões) estão sendo bancados integralmente pelos três patrocinadores privados: Bradesco, Coca-Cola e Nissan. Trata-se de uma meia verdade, fórmula encontrada para amenizar críticas. Somente no primeiro evento, o Governo do Distrito Federal gastou aproximadamente R$ 4,5 milhões com shows e decoração de vias, sem contar mais R$ 20 milhões nos preparativos para receber 10 partidas do torneio de futebol no estádio Mané Garrincha.

Betim e Ipatinga pularam fora

As cidades mineiras de Betim e Ipatinga também merecem efusivos cumprimentos por terem desistido da participação no revezamento da tocha olímpica. A “brincadeira” custaria cerca de R$ 180 mil para cada localidade, custo médio estimado pelos organizadores. A crise financeira que assola o país desde 2015 abriu os olhos de muitos prefeitos. Em outros municípios, como Cachoeiro de Itapemirim (ES), o gasto oficial foi de R$ 40 mil. De qualquer maneira nada sai de graça, ou alguém ainda tem dúvida?

Wendell fez discurso emocionado ao receber o prêmio (Foto: Divulgação)

Wendell fez discurso emocionado ao receber o prêmio (Foto: Divulgação)

Wendell Lira: ingênuo e desmotivado

O goiano Wendell Lira anunciou hoje o fim de sua carreira de atleta de futebol e o início da caminhada como jogador de vídeo game. O vencedor do prêmio Puskás de gol mais bonito do mundo em 2015, derrotando o argentino Messi, demonstrou uma mágoa acima da média com os bastidores dos gramados. Aos 27 anos, um misto de ingenuidade com falta de empenho. Carreira de jogador é feita de altos e baixos. Quanto maior o voo, maior a cobrança.

Sentimento de frustração

Wendell Lira poderia ter demonstrado que o gol feito pelo Goianésia contra o Atlético no Serra Dourada não foi uma simples obra do acaso. Não suportou, mais tarde, o assédio e a pressão no Vila Nova. As contusões fazem parte da carreira, nada anormal para abreviar a carreira de forma tão precoce. Wendell Lira tem muita habilidade com o vídeo game, pode se dar muitíssimo bem na nova empreitada, mas o sentimento que fica é de frustração. Principalmente para a garotada que acreditou na vitória do Davi (Wendell Lira) contra Golias (Messi). O herói pediu pra sair.

Leia mais: Wendell Lira é dispensado do Vila Nova

Confira o golaço marcado por Wendell pelo Goianésia diante do Atlético (GO)

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