Da janela de seu apartamento, o leitor capturou com sua câmera a queda da estrutura de um prédio em construção localizado ao lado de sua residência

Queda de parte da estrutura de prédio em construção preocupa moradores

guilhermeNotícias16, janeiro, 2013

Da janela de seu apartamento, o leitor capturou com sua câmera a queda da estrutura de um prédio em construção localizado ao lado de sua residência

Da janela de seu apartamento, o leitor capturou com sua câmera a queda da estrutura de um prédio em construção localizado ao lado de sua residência

Véspera de feriado da Proclamação da República, e um leitor do Folha Z enviou para a caixa de entrada do e-mail ([email protected]) uma fotografia que ele mesmo havia tirado. Da janela de seu apartamento, o leitor capturou com sua câmera a imagem de um prédio em construção localizado ao lado de sua residência.

O que preocupou o cidadão foi a queda da estrutura do último andar da construção, a que estava sendo preparada pelos operários da Cemaco Construtora na ocasião. Outro morador das imediações, Rafael Mota, afirma que ele e sua família só ficaram tranquilos quando perceberam que a equipe de trabalhadores havia tomado o controle do problema.

Como parte do trabalho de zelar pelo bem da população, o Folha Z foi atrás de explicações. A construção está localizada na Avenida C-255, no Setor Nova Suíça, próxima à Praça Wilson Salles. Segundo funcionários da obra, o proprietário é o engenheiro João Alves Dantas, também responsável técnico. Trata-se de uma obra comercial pertencente ao grupo Swiss Participações Ltda, como mostra a placa de informações em frente à construção.

Esclarecimentos

Com a fotografia em mãos, o major Pedro Carlos Borges Lira, do Departamento de Minimização de Ameaças e Riscos (Demar) da Defesa Civil, dá sua opinião. Para ele, não se pode afirmar muito por uma imagem. “Não posso tirar conclusões apenas por uma fotografia”, disse. “Somente perícia aprofundada é competente para avaliar risco”. Segundo o major, a Defesa Civil age em circunstâncias de desastre e perdas graves. “Aparentemente, o que houve nessa construção foi apenas um colapso na estrutura”.

Crea

Rosana Brandão, gestora do Departamento de Fiscalização do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) de Goiás, compartilha da opinião de major Pedro Carlos. Para ela, o transtorno nas obras não é digno de preocupação. “O que eu vejo é que os trabalhadores ainda não haviam feito a concretagem, o que estabilizaria a estrutura”, afirmou. “Provavelmente, o vento forte destruiu a estrutura antes que eles fizessem a concretagem”. Para ela, a única preocupação seria se o colapso tivesse afetado algum trabalhador ou cidadão, o que não aconteceu, como confirmou a engenheira Márcia Ferraz, uma das responsáveis pela obra.

Márcia afirma que o fato ocorrido não prejudicou a estrutura da obra, nem feriu operários ou outros cidadãos. “As lajes e pilares dos pavimentos inferiores foram monitorados no mesmo dia e solicitamos vistoria do projetista de estrutura”, disse. Para resolver o problema na estrutura, a engenheira afirma que a equipe substituiu escoramentos das vigas chatas por torres, diminuiu os espaçamentos das escoras e aumentou os travamentos. “Nós já concretamos duas lajes e tudo ocorreu dentro dos conformes”, finalizou Márcia Ferraz.

Maykol Vespucci

 

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