Qual o tamanho normal do pênis? Novo estudo revela

Dados sobre o tamanho normal do pênis podem tirar dúvidas de homens que sofrem e têm até traumas por causa das dimensões do órgão

Tamanho é uma das maiores inseguranças masculinas (Foto: Shutterstock)

“2 cm a mais de pênis ou R$ 100 mil?”. Assim diz o personagem de uma famosa esquete do grupo de humor Porta dos Fundos, “É PAU É PEDRA”.   resposta, para a maioria absoluta dos homens, seriam os tais 2 cm.

Com a intenção de descobrir comprimento e circunferência “normais” para o pênis de homem adulto, pesquisadores britânicos analisaram medições feitas em 15.500 voluntários, em Londres. O estudo científico foi publicado na revista especializada em urologia “BJU International”.

Medidas

O doutor David Veale (da King’s College London, Londres) e seus colegas se basearam em uma série de estudos para estabelecer um esquema gráfico que representa a distribuição do tamanho do pênis em repouso ou em ereção e suas variações normais. Trata-se de um diagrama similar ao utilizado para avaliar as curvas de crescimento (peso e tamanho) das crianças e as variações consideradas normais.

Os gráficos obtidos concluíram que o comprimento de um pênis flácido é de 9,16 centímetros. Já o de um pênis flácido, porém esticado, é de 13,24 cm. E o comprimento médio de um pênis ereto é de 13,12 cm. A circunferência do pênis, sempre em valores médios, vai de 9,31 a 11,66 cm do repouso à ereção.

Altura e raça

Por sua vez, existe uma relação fraca entre o comprimento em ereção e a altura da pessoa, segundo os autores. Para o doutor Veale, “estes gráficos ajudarão os médicos a tranquilizar a grande maioria dos homens sobre o tamanho de seu pênis” dentro dos parâmetros normais. Mas os cientistas advertem que a maioria dos homens observados no estudo são caucasianos ou do Oriente Médio.

Micropênis

A pesquisa também mostrou que a porcentagem de homens com micropênis (tamanho muito abaixo da média e com intervenção médica necessária) é de apenas 0,14% da população. Para o psiquiatra Daniel Martins de Barros, “na maioria das vezes, a dificuldade não está lá embaixo, mas lá em cima, no cérebro, nosso principal órgão sexual”.