Operção Críton faz busca e apreensão contra presidente da Cãmara de Formosa | Foto: Polícia Civil

Presidente da Câmara e ex-vereadores de Formosa são alvos de operação policial

guilhermePolítica16, agosto, 2021

Na madrugada desta 2ª feira (16), o Ministério Público e a Polícia Civil deflagraram a operação Críton, em Formosa, região Nordeste de Goiás.

A ação tem objetivo de cumprir 10 mandados de busca e apreensão nas residências de ex-vereadores e ex-secretário do município, bem como no gabinete da presidência da Câmara de Vereadores.

Os alvos são: o atual presidente do legislativo municipal Acinemar Gonçalves Costa, conhecido como Nema; os ex-vereadores Antônio Faleiro Filho, Emílio Torres de Almeida, Jesulindo Gomes de Castro, Jorge Gomes da Mota, Nélio Marques de Almeida e Wenner Patrick de Sousa; e o ex-secretário Rodrigo Melo da Natividade.

Caso

De acordo com investigações do MP, entre os anos de 2012 e 2016, prefeitos e secretários de Formosa teriam supostamente articulado e executado um esquema de dispensa indevida de licitações.

Centenas de apadrinhamentos e apoiadores políticos teriam sido ilegalmente contratados para prestar serviços na prefeitura sem a realização de concurso público.

A Cooperativa Recicla teria intermediado as contratações, que resultaram em cerca de R$ 20 milhões em prejuízos para os cofres públicos.

1ª fase

Os ex-prefeitos Pedro Ivo de Campos Faria e Itamar Sebastião Barreto; os ex-secretário Abílio de Siqueira Filho, Eduardo Leonel de Paiva e Gilmar Francisco de Sousa; e a funcionária da Cooperativa Flavineide Rocha, foram condenados em julho desde ano a detenção de 3 a 5 anos a serem cumpridas em regime aberto, e ao ressarcimento dos cofres municipais, no âmbito da Operação Treblinka.

Já nesta 2ª fase, o Ministério Público busca responsabilizar políticos da época que se valeram da condição de vereadores e secretário para solicitar vantagem indevida, que consiste em contratações ilegais de seus protegidos políticos, via Cooperativa Recicla, para a prestação de serviços ao Poder Público municipal, configurando corrupção passiva.

A Operação é coordenada pelo promotor de Justiça Douglas Chegury e o delegado regional de polícia civil José Antônio Sena.

Caso sejam condenados, os investigados poderão pegar pena de reclusão de 2 a 12 anos.

 

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