Policial é preso denunciado por golpe de R$ 1 milhão contra colegas de Rotam em Goiânia

guilhermeNotícias01, agosto, 2022697 Views

Um policial militar foi preso suspeito de aplicar um golpe de R$ 1 milhão em colegas do Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) em Goiânia.

A prisão preventiva do cabo Francisco de Assis Jesus dos Santos Soares de Oliveira foi efetivada na 5ª feira (28).

Na 6ª (29), o Ministério Público ofereceu denúncia contra ele pela prática de estelionato contra 20 outros policiais.

A pedido do MP, a Justiça Militar também acolheu o pedido para bloqueio de valores disponíveis em nome do PM em contas de instituições financeiras localizadas no Brasil ou exterior.

MP aponta esquema 

Segundo a denúncia, há cerca de um ano, o policial começou a orientar seus companheiros de batalhão com dicas e mentorias sobre aplicações financeiras em criptomoedas (tipo de dinheiro virtual), ativos de renda variável e apostas esportivas.

Assim, as vítimas começaram a participar de uma banca conjunta, criada e mantida por Francisco de Oliveira, conforme o MP, em uma plataforma on-line com sede no Reino Unido.

Por meio desse sistema, seria possível fazer aplicação de valores em apostas esportivas, com promessa de lucratividade de 30% a 50%.

A denúncia narra que o cabo abordou cada umas das vítimas e, com a mesma argumentação, assegurou-lhes os altos rendimentos e garantiu que se responsabilizaria acaso acontecessem eventuais prejuízos.

O MP apurou ainda que, para fazer parte do grupo de investimentos, o denunciado exigia que cada participante fizesse o aporte inicial de R$ 10 mil.

Ocorre que, após alguns pagamentos de valores supostamente recebidos como lucro, nenhuma das vítimas teria recebido mais nenhum rendimento dos valores transferidos por eles ao cabo.

Prejuízo de R$ 1 milhão

Quando procurado pelos colegas de corporação, em razão do não pagamento dos lucros prometidos, o denunciado teria lhes informado que os valores aplicados estavam bloqueados por problemas técnicos na plataforma de investimentos.

Segundo o MP, ele teria acrescentado que seria necessário ainda o aporte, de cada um, de mais R$ 2 mil para a liberação.

Como as vítimas não concordaram com a nova exigência, o militar prometeu pagar aos colegas todos os valores recebidos para o suposto investimento até 20 de dezembro de 2021.

Ultrapassada esta data, o denunciado não teria devolvido os valores recebidos, conforme o MP, deixando os demais policiais com prejuízos no valor global de mais de R$ 1 milhão.


 

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