'Família, me desculpa': Policial mandou áudios enquanto matava esposa, filhos, mãe e irmão no Paraná

guilhermeNotícias15, julho, 2022698 Views

Um policial militar matou 8 pessoas, sendo 6 da própria família, no Paraná, na noite dessa 5ª feira (15).

A chacina ocorreu nas cidades de Toledo e Céu Azul.

De acordo com informações da polícia local, 2 filhos do agente, uma enteada, a esposa, a mãe dele, um irmão e outras 2 pessoas que estavam na rua foram as vítimas fatais:

  • Kassiele, esposa, de 28 anos;
  • Miguel, filho, de 4 anos;
  • Kamili, filha, de 9 anos;
  • Amanda, enteada, de 12 anos;
  • Irene, mãe, de 78 anos;
  • Claudiomiro, irmão, de 50 anos;
  • Kaio, desconhecido do PM, 17 anos;
  • Luiz, desconhecido do PM, 19 anos.
Chacina no Paraná | Foto: Reprodução

Chacina no Paraná | Foto: Reprodução

Chacina cometida por PM no Paraná

Uma investigação preliminar aponta que o policial matou primeiro a esposa e a enteada de 12 anos.

Depois, foi até a casa da própria mãe, onde a matou com facadas, e o irmão, baleado.

Em seguida, ainda se dirigiu para Céu Azul, onde matou os 2 filhos que moravam com a avó materna, a tiros.

Logo na sequência, ele retornou a Toledo, onde matou outros 2 jovens aleatórios que estavam passando pela região.

Por fim, o policial tirou a própria vida.

Entre os assassinatos, o PM enviou mensagens para os familiares.

Nos áudios, ele deu a entender que a motivação dos crimes seria o fim do relacionamento com a esposa.

“Família, me desculpa, mas não conseguiria viver mais sem a Kassiely. Ela não estava mais se importando pelo jeito que iria lidar com ela, se eu iria dar atenção ou não. Deu a entender que não daria mais atenção pra mim”, disse.

Ouça:

Quem era o policial Fabiano Júnior Garcia

Fabiano Júnior Garcia tinha 37 anos e atuava na PM havia 12 anos.

Ele estava lotado no 19º Batalhão de Toledo, onde trabalhou normalmente na 5ª feira, tendo deixado o plantão por volta das 19h.

Segundo conhecidos, Fabiano estava em processo de separação e tinha dívidas.

No entanto, colegas do militar afirmaram que ele era “um excelente profissional” e que o ocorrido causou estranheza.

Por meio de nota, a Polícia Militar lamentou o caso e disse que o policial não tinha registros de problemas psicológicos.

Fabiano Júnior Garcia tinha 37 anos e atuava na PM havia 12 anos | Foto: Reprodução

Fabiano Júnior Garcia tinha 37 anos e atuava na PM havia 12 anos | Foto: Reprodução

Confira a nota da PM:

“A Polícia Militar está consternada e lamenta profundamente o ocorrido nas cidades de Toledo-PR e Céu Azul-PR.

O policial militar que prestava serviços no 19º Batalhão em Toledo não tinha histórico de problemas psicológicos e atuava como motorista do Coordenador do Policiamento da Unidade.

Desde dezembro de 2020 a região conta com o apoio do programa PRUMOS, que disponibiliza atendimento psicológico aos militares, com profissionais contratados para atuar nas Organizações Policiais Militares.”


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