A Polícia Civil (PC) concluiu nesta 4ª feira (10) o inquérito que apontou que o policial Caio Cézar de Souza Dias agiu em legítima defesa | Foto: Reprodução
A Polícia Civil (PC) concluiu nesta 4ª feira (10) o inquérito que apontou que o policial Caio Cézar de Souza Dias agiu em legítima defesa | Foto: Reprodução

Policial que atirou em pai e filho em bar de Goiânia agiu em legítima defesa, diz Polícia Civil

A Polícia Civil (PC) concluiu nesta 4ª feira (10) o inquérito que apontou que o policial Caio Cézar de Souza Dias agiu em legítima defesa.

O policial militar era suspeito de tentativa de homicídio.

Até o final da tarde desta 4ª, o policial estava preso em um batalhão da Polícia Militar de Goiás (PM-GO).

Ele é suspeito de atirar contra um empresário, de 42 anos, e em seu filho, de 16, no último dia 30, no bar Velho Texas, no setor Marista.

De acordo com o inquérito da PC, Caio Cézar foi declarado inocente.

À Folha Z, o delegado responsável pelo caso Eduardo Gomes, disse que a investigação foi finalizada após análise detalhada das imagens.

Segundo ele, as imagens comprovaram a legítima defesa do policial militar que foi declarado inocente.

Ainda de acordo com o delegado, o vazamento das imagens da confusão no bar fez com que o empresário e o filho alterassem a versão de seus depoimentos informados previamente à imprensa.

Caberá ao Ministério Público de Goiás (MP-GO) e ao Poder Judiciário dar sequência às investigações.

O advogado de Caio, Ricardo Naves, afirmou que a defesa já protocola o pedido de liberdade provisória do militar.

As questões de conduta do policial, que utilizou arma corporativa em local indevido, seguirão em investigação na Corregedoria da Polícia Militar.

O sargento Caio Cézar de Souza Dias, de 35 anos, estava de férias no dia da briga | Foto: Reprodução

O sargento Caio Cézar de Souza Dias, de 35 anos, estava de férias no dia da briga | Foto: Reprodução

Relembre o caso

O empresário, ao acusar o policial militar, afirmou que a confusão se iniciou em razão de um comentário que ele fez com sua esposa sobre a lotação do estabelecimento.

Testemunhas relataram que a discussão foi sucedida por uma troca de agressões e pelos disparos efetuados pelo policial.

O militar investigado estava de férias, e o empresário estava acompanhado do filho adolescente.

Ainda de acordo com relatos de testemunhas, o filho do empresário reagiu e se levantou no momento da briga.

O policial, então, atirou em suas costas.

Em seu depoimento aos policiais militares que atenderam a ocorrência, o suspeito disse que agiu em legítima defesa pois, segundo ele, foi agredido pelo empresário e seu filho.

Depois da briga e de atirar contra os 2, Caio foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para exames de corpo de delito.

O IML constatou que o suspeito tinha escoriações e hematomas.

O Corpo de Bombeiros foi acionado no momento da ocorrência e encaminhou às vítimas para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (HUGOL).

Eles receberam alta hospitalar no dia seguinte.

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