Policiais acusados pela morte do advogado Davi Sebba serão interrogados

guilhermeNotícias10, março, 2015

Estacionamento do hipermercado horas depois da morte de Davi Sebba (Foto: Divulgação)

Estacionamento do hipermercado horas depois da morte de Davi Sebba (Foto: Divulgação/Arquivo)

Os três policiais acusados da execução do advogado Davi Sebba serão interrogados em audiência a ser realizada na próxima quarta-feira, dia 11, às 13h30, no Fórum do Setor Oeste.

O interrogatório é a última audiência da fase de instrução do processo da Ação Penal de homicídio que corre na 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás desde a denúncia oferecida pelo Ministério Público, em 2 de agosto de 2013. Após o interrogatório, o juiz Lourival Machado da Costa poderá decidir em sentença se os acusados irão a júri popular.

Relembre o caso

O advogado Davi Sebba foi morto por policiais no dia 5 de julho de 2012, no estacionamento do hipermercado Carrefour, na Avenida T-9, no Setor Vila União, em Goiânia. Na versão divulgada pela PM, ao ser abordado por um policial, o advogado reagiu e acabou sendo baleado.

A justificativa foi a suspeita de comercialização de drogas, mas a perícia não encontrou nenhuma substância ilícita no local. Segundo a família da vítima, ele foi ao hipermercado comprar mantimentos e fraldas, já que seu filho nasceria horas depois.

Policiais indiciados

O inquérito da Polícia Civil indiciou quatro policiais pelo crime. O relatório concluiu que Davi foi executado pelos militares à paisana, e descarta a versão de troca de tiros apresentada pelos PMs. Ficou constatada, ainda, a violação e manipulação do local do crime e do corpo da vítima e uma arma de fogo plantada no veículo do advogado.

Foram indiciados os soldados Jonathas Atenevir Jordão e Luiz Frederico de Oliveira, o capitão Durvalino Câmara e o tenente Edinailton Pereira de Souza. O soldado Jordão, que assumiu a autoria do disparo fatal, foi preso em 12 de dezembro de 2013, durante a Operação Cold Case da Polícia Federal (PF). Na ocasião, a PF prendeu policiais civis, militares e federais em razão de vários crimes, inclusive violação de sigilo e extorsão (venda de informações de interceptações telefônicas).

 

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