Pedro Chaves confirma possibilidade de assumir mandato no Senado durante licença de Vanderlan

O chefe de gabinete da vice-governadoria de Goiás, Pedro Chaves (MDB), já foi comunicado pelo senador Vanderlan Cardoso (PSD) sobre a intenção do pessedista se licenciar do mandato.

A licença, conforme antecipado pela Folha Z, será superior ao período de 120 dias (4 meses) para tratar de assuntos de saúde e partidários.

Durante o período, será aberto espaço para o ex-deputado federal assumir o mandato no Senado Federal.

“Ele me comunicou sobre a intenção de se licenciar depois de outubro, depois da Reforma Tributária, mas não houve nenhum aprofundamento, nenhum avanço ou acordo”, afirmou Chaves à Folha Z.

O emedebista é 1º suplente de Cardoso.

Ambos foram eleitos em 2018 junto na chapa com Jader Melo (2º suplente).

Segundo o chefe de gabinete e ex-deputado federal, após a vitória nas urnas nas eleições de 2018, Vanderlan havia manifestado intenção em abrir espaço para a suplência.

Pedro Chaves disse não saber se haverá um espaço a ser aberto também para o 2º suplente.

Segundo ele, isso seria algo que precisa ser definido pelo titular.

O senador afirmou que o afastamento deve ocorrer após a votação da Reforma Tributária | Foto: Divulgação

Bom relacionamento

Vanderlan e Pedro foram eleitos nas eleições de 2018 em uma chapa que teve o hoje vice-governador Daniel Vilela (MDB) como cabeça e o ex-vice-prefeito de Goiânia Agenor Mariano (MDB) concorrendo à 2ª vaga.

Segundo Chaves, ambos têm um relacionamento “bom e estreito”.

Os 2, contudo, estiveram em chapas diferentes nas eleições de 2020, em Goiânia, quando Vanderlan concorreu à prefeitura.

Pedro ajudou o ex-prefeito e ex-governador Maguito Vilela (MDB) no processo e foi o 1º titular da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) durante a gestão Maguito/Rogério Cruz.

O caminho pode ser o mesmo em 2024.

Apesar dos caminhos diferentes, porém, o chefe de gabinete minimiza os impactos de assumir o mandato envolvido com a chapa de vereadores do MDB.

“Se a gente assumir o mandato no Senado, o período é agora. Chapas e questões partidárias ficam para o ano que vem. Não há conversas sobre eleições e política. Isso ficará para 2024”, acrescentou.

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