Papai Noel: personagem fictício de exploração

guilhermeNotícias18, dezembro, 2014

Andréia Magalhães é docente na Estácio de Sá/GO, IPOG e Diretora na CGJGO

Andréia Magalhães é docente na Estácio de Sá/GO, IPOG e Diretora na CGJGO

O natal é um momento de confraternização, de encontrar os amigos, de reunião com entes queridos e de oração. O fato é que esta data também deveria ser um tempo de reflexão sobre o comportamento humano e suas práticas diárias.Fala-se muito em ajudar o próximo nesta ocasião.

Questiono-me a respeito desta atitude e também sobre a figura do Papai Noel. Tem-se a impressão de que durante o restante do ano as necessidades das pessoas são por muitas vezes deixadas de lado. Será que fazer boas ações nesta época nos torna imaculados? E qual o pretexto disso? Um alívio momentâneo que disfarça nossas falhas.

Generosidade é ajudar o cidadão ininterruptamente e sem maiores alardes. A exibição das boas ações deixam dúvidas quanto à finalidade destas. É claro que ninguém tem obrigações para com o outro, porém se o fizer deveria ser em caráter intrínseco.

É justo ressaltar que há um lado benevolente nessas condutas. Em circunstância breve crianças, idosos, moradores de rua, dependentes químicos e famílias carentes recebem doações e ficam mais felizes.

Diante das ponderações sobre fraternidade humana, o “bondoso velhinho” perde a essência quando representa esta época com imagem mercantil. As memórias históricas dão conta de que o Papai Noel tinha outra conotação e, atualmente, virou personagem fictício de exploração.

Andréia Magalhães é docente na Estácio de Sá/GO, IPOG e Diretora na CGJGO

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