Padre Robson e outras 17 pessoas se tornaram réus por organização criminosa, apropriação indébita, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
Denúncia do Ministério Público apontando todas essas irregularidades foi aceita pela juíza Placidina Pires, da Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e de Lavagem ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores.
De acordo com o MP, o esquema, supostamente comandado pelo padre, desviava o dinheiro de doações de fiéis à Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe).
Na sua decisão, a magistrada acatou a denúncia por preencher todos os requisitos legais e determinou a citação dos denunciados para apresentarem defesa em 10 dias.
Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade | Foto: Divulgação/Afipe
O documento relata que, segundo os promotores, o grupo tinha funções bem definidas, contando com responsáveis pela gerência, contabilidade, jurídico, imobiliário e diversos laranjas.
Por sua vez, a defesa do padre Robson de Oliveira afirma que permanece “tranquila”, pois “não houve ilegalidade” e a administração dos recursos da associação seria de competência privada.
Confira a lista dos denunciados:
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