Ormando afirma que maior problema da Comurg é a falta de recursos

guilhermePolítica27, novembro, 2015701 Views

Ormando José conversa com o jornalista Pedro Paulo Couto (Foto: Guilherme Coelho)

Ormando José conversa com o jornalista Pedro Paulo Couto (Foto: Guilherme Coelho)

“Foi positivo”. Assim Ormando José Pires Júnior, ex-presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), avaliou os 18 meses que ficou à frente do órgão.

Exonerado na semana passada do cargo, Ormando concedeu entrevista ao Portal Folha Z e afirmou quais foram os maiores desafios enfrentados por ele na Companhia. Para o ex-presidente, o momento mais complicado foi logo após assumir a função.

Crise do lixo e falta de recursos

“Cheguei com a crise do lixo e sem recursos. Tínhamos problemas na coleta e na varrição”, ressalta. “A Comurg é um órgão operacional com muitos problemas pontuais. Chegamos a ficar sem materiais básicos, como vassoura e sacos de lixo”, continua.

O ex-presidente não escondeu que a Companhia tem problemas e deixou claro que eles vão continuar. “A maior dificuldade é a falta de recursos”. Sobre as reclamações do serviço prestado pelo órgão, Ormando defendeu a Companhia. “A quantidade de servidores consegue atender a demanda. Se tivéssemos uma estrutura básica de equipamentos e materiais, o órgão prestaria serviço eficiente”, esclarece.

Ex-presidente da Comurg afirmou que sua gestão foi positiva (Foto: Guilherme Coelho)

Ex-presidente da Comurg afirmou que sua gestão foi positiva (Foto: Guilherme Coelho)

“É preciso trabalhar com criatividade para suprir as dificuldades. Entulho espera, mas lixo não. Tem o problema do chorume e atrai insetos. Por isso, a população percebe e reclama com razão”, avalia. Para Ormando, o maior legado foi difundir que a sociedade também tem responsabilidade sobre o lixo.

Criticado pelo vice-prefeito

Questionado sobre quando foi convidado para assumir a Comurg, o ex-presidente afirmou que três nomes já haviam recusado o convite. Primo do vice-prefeito Agenor Mariano (PMDB), Ormando disse que o peemedebista o criticou quando soube que ele aceitou gerir a Companhia.

“Eu tinha 26 anos de casa quando recebi o convite. Corria o boato que a Comurg seria terceirizada e eu não podia ser omisso nesse momento”, explica.

Futuro

“Entrei, exonerei os comissionados e adotei ponto digital”, engrandece. Sobre o futuro, Ormando, que é servidor efetivo do órgão, declarou que por enquanto está assessorando Edilberto Dias, novo presidente da Companhia.

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