Jogada contra as cordas pela opinião pública, a Enel anuncia a intenção de construir 100 novas subestações de energia em 2020
Jogada contra as cordas pela opinião pública, a Enel anuncia a intenção de construir 100 novas subestações de energia em 2020

Enel tenta melhorar imagem com anúncio de 100 novas subestações

Neriton DiasOpinião11, dezembro, 2019

Pior empresa de distribuição de energia do país, a italiana Enel está sendo obrigada a dar mais explicações do que gostaria para escapar da ira dos goianos.

Depois de enfrentar pesadas críticas do governador Ronaldo Caiado, dos deputados estaduais e dos cidadãos em geral pela péssima qualidade do serviço oferecido, os executivos da empresa suaram em Brasília.

Durante encontro com a bancada federal no Congresso Nacional, os representantes garantiram que a “evolução está acontecendo”.

Jogada contra as cordas pela opinião pública, a Enel anuncia a intenção de construir 100 novas subestações de energia em 2020

Jogada contra as cordas pela opinião pública, a Enel anuncia a intenção de construir 100 novas subestações de energia em 2020

De concreto, nos últimos dias, a Enel alardeou apenas a entrega de uma nova subestação no município de Trindade, ao custo de R$ 20 milhões.

Outras 6 subestações haviam sido inauguradas – Anápolis (Daia), Jataí, São Miguel do Araguaia, Alto Horizonte, Quirinópolis e Cristalina.

Muito pouco para uma empresa que assumiu o lugar da Celg em 2016 e sequer atingiu 20% dos investimentos que estavam previstos no contrato de concessão.

Exatamente por isso “as promessas” subiram de patamar. Jogada contra as cordas pela opinião pública, a Enel anuncia a intenção de construir 100 novas subestações de energia em 2020.

Queimadas e descargas

Os executivos, na realidade, continuam amarrando suas justificativas à herança maldita deixada pela Celg e a problemas circunstanciais.

Entre eles, ausência de mão-de-obra qualificada no Estado. “Também enfrentamos, em 2019, quantidade fora do comum de queimadas e descargas elétricas”, argumentou um dos representantes na reunião.

Nenhum destes argumentos tem sido suficiente para convencer autoridades públicas e população. “Péssimo serviço”, são as palavras que ecoam em todas as reuniões.

A Enel passou a dar mais explicações, mesmo frágeis, porque finalmente enxergou que a rejeição à qualidade do serviço oferecido é estratosférica.

O italiano Nicola Cotugno, presidente da Enel Brasil, diz que o desejo da empresa é buscar o diálogo para resolver os graves problemas em Goiás.

O povo goiano sonha com menos falatório e mais ação para que a Enel deixe de ser a pior entre as piores distribuidoras de energia do país.

Bruno Peixoto rasga ofício da Enel na Assembleia


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