Professor denuncia ameaça de suposto policial à paisana em manifestação contra OS

guilhermeNotícias21, setembro, 2016702 Views

Professor denuncia ameaça dentro de colégio por policial à paisana | Foto: Reprodução

Professor denuncia ameaça dentro de colégio por policial à paisana | Foto: Reprodução

Um professor de história denuncia ter sido ameaçado na manhã desta quarta-feira, 21, por suposto policial militar à paisana no Colégio Estadual José Alves de Assis, no Setor dos Afonsos, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital, durante a manifestação de secundaristas no local.

Em entrevista exclusiva ao Folha Z, Thiago Oliveira Martins disse que, durante as manifestações, ele conversava com colegas professores sobre a implantação das Organizações Sociais (OSs) na Educação pública de Goiás e a paralisação de amanhã, 22, quando as ameaças ocorreram.

Segundo Thiago, o policial militar à paisana se aproximou e disse que estudantes da Universidade Federal de Goiás (UFG) estavam infiltrados no local para reforçar o protesto e que os professores não “deveriam manipular os coitados”. No momento das ameaças, o policial, de acordo com o professor, afirmou que não “aceitaria nenhum tumulto na área onde trabalha”.

LEIA MAIS: Secundaristas realizam manifestação em colégios estaduais de Goiânia e Aparecida

Depois do fim de suas aulas, Martins destacou que estava conversando com a diretora sobre o movimento na porta da unidade de ensino quando o policial segurou seu braço e o ameaçou com palavras ofensivas e ainda disse que não queria ser mais “amigo do professor”.

Thiago contou que o militar estaria o investigando desde a última sexta-feira, 16 e acusou o professor de ser o líder do movimento desta quarta. Ainda segundo o docente, ele nem sequer sabia que haveria uma manifestação na porta do colégio.

O professor explicou que sente medo das represálias que sofre, por parte da Polícia Militar (PM), desde o começo do ano, quando os secundaristas ocuparam a sede da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce).

PM

Segundo o assessor de imprensa da Polícia Militar do Estado de Goiás, o coronel Ricardo Mendes, a denúncia só poderia ser apurada caso houvesse alguma prova que indicasse a veracidade do fato. Do contrário, segundo o coronel, tudo não passa de “fofoca”.

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