Página inventa palhaço em Rio Verde, dá trabalho para a polícia e reclama da ‘mídia sensacionalista’

Página removeu a postagem após repercussão na mídia (Foto: Reprodução/Facebook)

Foto que está circulando nas redes sociais em que um homem vestido de palhaço virou alvo de investigação da Polícia Civil, em Rio Verde, região sudoeste de Goiás. Na imagem, o homem aparece com uma faca na mão.

De acordo a delegada regional Taísa Antonello, a fato gerou “sentimento de insegurança” nos moradores da cidade. “Soubemos através de grupos de WhatsApp. Estamos investigando para ver se localizamos quem é o homem. As pessoas começam a fazer essa brincadeira sem graça para causar terror na população”, contou a delegada.

Rio Verde Muita Treta

A foto original teve mais de mil compartilhamentos e mostrava o palhaço em via pública da cidade de Rio Verde sob o túnel do Bairro da Promissão. Porém, a postagem foi retirada do ar depois que a notícia foi veiculada pelo portal G1.

Já a página responsável por sua autoria, “Rio Verde Muita Treta”, liberou um comunicado afirmando que a imagem foi produzida com o intuito de “fazer marketing da página”, além de fazer com que “as autoridades da Segurança Pública faça [sic] mais patrulhamentos nas áreas” mostradas pela foto.

Sobre a reportagem que repercutiu o caso, a página acusou a “mídia sensacionalista” de não ter a “destreza de informar que a página é de humor”. “Agora estão preocupados com um palhaço fake produzido pela própria página, não somos os primeiros nem os últimos que fizeram esse tipo de marketing fazer o que neh [sic] isso aqui é Brasil”, disse em novo post.

Nos comentários, uma seguidora criticou a postura dos autores do conteúdo: “A sua primeira foto com uma faca na mão fez com q minha filha ficasse com medo de andar sozinha até dentro de casa”, escreveu.

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Contravenção

Um agente da Delegacia Regional apura o caso e a delegada afirmou que o palhaço da foto pode responder por contravenção penal pelo fato de portar arma branca de tamanho maior que o permitido em lei, o que pode resultar em  prisão de 15 dias a seis meses.

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