Por Thiago Araújo
Formado em ciência da computação há seis meses, José Matheus Mariano, de 24 anos, resolveu, apesar do cenário de instabilidade econômica dos últimos dois anos, deixar a casa dos pais e morar sozinho. “Mais cedo ou mais tarde ia chegar essa hora. É preciso ganhar o mundo”, acredita. Recém-formado e atuando no mercado de Goiânia como um profissional especializado, o jovem faz parte de um grupo de pessoas que, com esforço extra e planejamento, opta por viver em ambientes denominados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de “arranjos unipessoais” — domicílios ocupados por apenas um morador.
Após conferir anúncios nos jornais da cidade e pesquisar em aplicativos para smartphones, José Matheus escolheu como sua nova casa um edifício amarelo de quatro andares na Sétima Avenida, no Setor Leste Universitário. Ao receber da imobiliária as chaves do apartamento de 25 metros quadrados, o jovem resolveu contratar um Seguro Residência Habitual de uma empresa do setor de seguros. “Não decidi morar sozinho do dia para a noite. Para iniciar essa nova etapa foi necessário realizar alguns investimentos. A contratação de um seguro, sem dúvida, é um deles e estava nos meus planos”, explica.
O seguro contratado por José Matheus abrange danos materiais causados por incêndios, explosões e curtos-circuitos. “Inicialmente procurei uma empresa corretora e expus as minhas preocupações quanto a morar sozinho. Durante o atendimento, o corretor me apresentou as opções e escolhi o seguro conforme as minhas necessidades. Saber que a sua casa, mesmo que pequena, está assegurada é sinônimo de despreocupação”, diz.
Assim como José Matheus, o presidente do Sindicato dos Árbitros do Estado de Goiás (Safego), Luciano Joka, realizou a contratação de seguros, mas para outros fins. Em novembro do ano passado, Joka organizou na capital goiana a primeira edição da Corrida dos Árbitros. O evento reuniu 400 corredores pelas vias centrais da cidade com o objetivo de incentivar a prática de atividades esportivas e incluir pessoas com deficiência na sociedade. Para garantir a segurança dos participantes da corrida, o presidente da Safego contratou um seguro desportivo ⎯ prática ainda inexplorada pelo setor de esportes no Brasil. “Para esse tipo de atividade, o seguro é importante por questões de segurança, além de evitar transtornos e dissabores para a organização. Conforme o contrato, o seguro resguarda os atletas, amadores ou profissionais, contra possíveis acidentes”, salienta.
Esportistas que participaram da primeira edição da Corrida dos Árbitros estavam assegurados (Foto: Divulgação/ Safego)
Presidente do SINCOR-GO, Henderson de Paula Rodrigues, durante o 2º Café e Seguros de Anápolis (Foto: Divulgação/ Sincor-Go)
Presidente da Fenacor, Armando Vergílio: mercado clandestino não oferece garantias (Foto: Daniela Meireles)
Lucas Vergílio, deputado federal: diversas associações vêm atuando como sociedades seguradoras (Foto: Divulgação)
Além de possuírem certificado de habilitação, corretores oficiais investem em atualização profissional (Foto: Divulgação/ Sincor-GO)