Mulher está internada na UTI de um hospital após fazer bioplastia para aumentar o bumbum em Goiânia

Uma mulher foi internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após realizar procedimento estético para aumentar o bumbum em Goiânia.

Betânia Lima Guarda, de 29 anos, foi fazer sua bioplastia na última 6ª feira, 23, em uma clínica no Setor Urias Magalhães.

Cláudio Fernandes, ex-marido da mulher, contou que ela havia contratado um pacote que incluía uma aplicação estética no rosto e nos glúteos.

Segundo o homem, o 1º procedimento deu certo.

Contudo, na aplicação da bioplastia nos glúteos a mulher se sentiu mal.

A esteticista responsável pelo atendimento levou Betânia ao Centro Integrado de Atenção Médico – Sanitário (Cais) do mesmo setor.

Na unidade, um amigo foi chamado e a mulher foi encaminhada ao Hospital Premium, onde permanece internada.

O ex-marido de Betânia relatou que a mulher deu entrada na unidade com embolia pulmonar, seguida de hemorragia no pulmão.

Segundo ele, o quadro clínico dela é grave.

Produto Irregular

Em áudio enviado à Betânia, a esteticista afirmou que nunca havia utilizado o produto escolhido para o procedimento.

“Se quiser fazer com ele, eu vou pegar ele na distribuidora, e a gente marca o dia para você fazer […] Eu não usei ainda em ninguém, mas parece que é muito bom, veio pra ficar”, disse a profissional.

Ela ainda afirmou que o produto é biodegradável e absorvível pelo corpo.

Segundo a delegada que investiga o caso, Emília Podestà, o procedimento de bioplastia foi feito com ácido hialurônico com um bioestimulador.

A defesa da esteticista responsável pela aplicação disse que não vai se pronunciar.

Perícia

Cláudio e a esteticista já foram ouvidos pela Polícia Civil.

A polícia realiza perícia do produto que sobrou do procedimento e informações médicas para entender o caso.

A delegada afirmou que ainda é prematuro dizer se existe uma culpa da proprietária da clínica.

“Não sei essa paciente tem alguma alergia que ela não comunicou e se ela tomou algum medicamento antes e ela não informou na clínica”, esclareceu Emília.

As investigações também apontarão se o medicamento está registrado na Anvisa, ou se foi adulterado.

Foram solicitados registros do Corpo de Bombeiros e da Vigilância Sanitária para verificar se a clínica está regular.

O caso segue em investigação.

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