MP denuncia 5 policiais por tortura de advogado em Goiânia

guilhermeNotícias22, setembro, 2021694 Views

O Ministério Público de Goiás denunciou 5 policiais militares por prática do crime de tortura contra um advogado em Goiânia.

Os fatos ocorreram em 21/07/21, em frente ao Centro Comercial Praça da Bíblia, no Setor Leste Universitário.

De acordo com o MP, Orcélio Ferreira Júnior foi espancado ao se aproximar de uma abordagem realizada no local.

Acolhendo pedido do MP, a Justiça decretou a prisão preventiva de um dos militares envolvidos no caso, o tenente Gilberto Borges da Costa.

Já o cabo Robert Wagner Gonçalves de Menezes e os soldados Idelfonso Malvino Filho, Diogenys Debran Siqueira e Wisley Liberal Campos foram afastados cautelarmente de suas atividades policiais nas ruas.

Além disso, os policiais tiveram suspenso o porte de armas, sendo determinado o recolhimento do armamento oficial utilizado por eles.

Advogado é agredido por policiais em Goiânia | Foto: Reprodução

Advogado foi agredido por policiais em Goiânia | Foto: Reprodução

Os fatos

De acordo com a denúncia, era por volta das 11h quando os policiais chegaram ao Centro Comercial e abordaram um cuidador de carros que, dias antes, teria se envolvido em uma discussão com um dos militares.

Durante a abordagem, o tenente perguntou se ele se lembrava do evento, agredindo-o com um tapa no rosto.

Depois, o tenente entrou no centro comercial e questionou porque uma testemunha tinha feito interferência em benefício do vigia de carros.

Nesse meio tempo, Orcélio Ferreira Silvério, administrador do centro comercial, foi conversar com o tenente, mas acabou agredido com tapas no rosto e ombros, enquanto era revistado.

Testemunhas, então, ligaram para Orcélio Ferreira Júnior, filho e advogado do administrador agredido, informando sobre o ocorrido.

Orcélio Júnior seguiu para o local e começou a gravar pelo celular a abordagem.

Neste momento, segundo o MP, o soldado Diogenys avisou que era proibido gravar.

Em seguida, o tenente foi até Orcélio Júnior, questionando quem era ele.

A vítima disse que era advogado do vigilante de carros e pediu que o policial se identificasse.

Insatisfeito, o tenente agarrou Orcélio Júnior pela gravata, o empurrou sobre um carro e começou a agredi-lo com socos.

Em razão disso, Orcélio Júnior desfaleceu e, quando recobrou a consciência, estava sentado no chão sendo agredido com socos no rosto dados pelo tenente, enquanto seus braços eram segurados pelos soldados Diogenys e Wisley.

O caso agora será apreciado pela Justiça.


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