Lula deixou mala e fotos de familiares para trás em cela na PF

guilhermePolítica11, novembro, 2019696 Views

580: esse é o número de dias que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou preso na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba (PR).

Durante esse período, ele ficou maior parte do tempo em uma cela de 15 metros quadrados, situada no 4º andar do prédio.

Lula saiu da prisão na última sexta-feira, 8. De acordo com um aliado goiano, ele saiu pelos fundos para despistar a imprensa.

O interessante é que o ex-presidente não levava nada em mãos. Ficou tudo para trás.

Segundo reportagem da “Folha de S. Paulo”, publicada neste domingo, 10, o petista deixou na cela uma mala, roupas espalhadas e fotos de familiares.

Um registro da namorada do ex-presidente, Rosângela da Silva, também ficou anexado na parede da cela.

Pertences de Lula serão entregues

A Polícia Federal (PF) confirmou que os pertences de Lula devem ser entregues no início desta semana para o seu advogado.

A cela que Lula ficou era improvisada. O local antes era usado para descanso de policiais.

Segundo a PF, ela foi adaptada para se enquadrar às características de uma sala de estado maior, benefício concedido pelo ex-juiz Sergio Moro em respeito ao fato de Lula ter sido presidente.

Após ser solto, Lula passou a noite em Curitiba.

Luciano Huck e o jatinho financiado pelo BNDS

A aeronave pertence a uma empresa de Luciano Huck e a outro sócio | Foto: divulgação

A aeronave pertence a uma empresa de Luciano Huck e a outro sócio | Foto: divulgação

No dia seguinte, ele embarcou em um avião fretado (modelo Phenon 300, fabricado pela Embraer em 2013) rumo a São Paulo.

A aeronave, financiada pelo BNDS (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), pertence a uma empresa de Luciano Huck e a outro sócio.

Huck negou ter qualquer tipo de influência sobre o fretamento.

A empresa é uma das principais no setor de táxi aéreo no Brasil.

Liberdade 

Lula ganhou a liberdade após o juiz federal Danilo Pereira Júnior, da 12ª Vara Federal de Curitiba, determina sua soltura.

A decisão veio um dia depois do entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) pela prisão apenas após o trânsito em julgado, e não após a decisão em 2ª instância.

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