Quem é Hello Kitty, de cantora evangélica a traficante 'perigosa'

Morta em ação da Polícia Militar do Rio de Janeiro nesta 6ª feira (16), Rayane Nazareth Cardozo da Silveira, mais conhecida como Hello Kitty, foi de cantora evangélica a traficante procurada pela polícia.

Aos 21 anos, ela conhecida por debochar das forças de segurança nas redes sociais e posar com armas.

Em uma montagem que circulou em grupos de WhatsApp, Hello Kitty aparece, de um lado, com os olhos fechados e segurando um microfone enquanto canta em um culto, de outro, portando um fuzil e sorrindo.

Na sua ficha criminal, constam uma prisão por tráfico e 2 mandados de prisão preventiva por roubo.

Mas também estavam em curso pelo menos 3 investigações diferentes para apurar a participação de Hello Kitty em outras ocorrências de tráfico de drogas, roubos e homicídios.

Traficante Hello Kitty morreu em confronto com a polícia | Foto: Reprodução

Perigosa

Classificada pela polícia como “perigosa e audaz”, Hello Kitty era apontada pela polícia como braço direito do próprio pai, Alessandro Luiz Vieira Moura, apelidado de Vinte Anos, também morto na operação.

Segundo as investigações, eles comandavam o tráfico no Salgueiro, em São Gonçalo (RJ).

Por pistas que a levassem à prisão da dupla, o Disque-Denúncia oferecia uma recompensa de R$ 1 mil.

Traficantes “Hello Kitty” e “Vinte Anos” são mortos em operação da PM | Foto: Reprodução

Origem

Hello Kitty nasceu em 25 de dezembro de 1999 e cresceu no Morro da Ilha da Conceição, em Niterói, onde teria começado a atuar no tráfico de drogas.

“Ela perpetrou vários roubos com o comparsa que faleceu em Minas Gerais, o namorado dela. Depois, ela se refugiou em comunidades em São Gonçalo e passou a atuar efetivamente como um braço do tráfico de drogas”, disse a delegada Camila Lourenço, uma das responsáveis por investigar os crimes da jovem.

Jovem posava com armas nas redes sociais | Foto: Reprodução

Filho de vereador, GCM prende ladrão em flagrante no Garavelo

Acompanhe a Folha Z no Instagram (@folhaz), no Facebook (jornalfolhaz) e no Twitter (@folhaz)