Ex-presidentes do Detran de Caiado foram vítimas de carro metralhado e ameaças de morte

PH MotaDestaqueNotícias08, maio, 2023695 Views

Presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) desde março deste ano, Waldir de Oliveira – ou Delegado Waldir – assumiu o órgão em situação de “casa mal-assombrada”.

Atenção: Ao copiar material produzido pela Folha Z, favor citar os créditos ao site. Bom jornalismo dá trabalho!

A definição foi dada pelo próprio gestor, em entrevista ao programa Papo Aberto, da rádio Nova Bethel FM, com participação do jornalista Guilherme Coelho, da Folha Z.

Durante a conversa, Waldir destacou a necessidade de enfrentar os principais problemas do órgão, principalmente ligados a desvios e corrupção.

“A primeira prisão da história do Detran foi feita nessa semana. Fizemos afastamento de cerca de 100 servidores, todos envolvidos em corrupção”, explicou.

Choque de gestão

Segundo o Delegado Waldir, atualmente o Detran passa por um “choque de gestão” focado em resolver questões fundamentais para funcionamento do órgão.

O desafio, no entanto, vai além de questões administravias e inclui a necessidade de investigações e uma rotina de ameaças frequentes ligadas aos serviços.

“Para estar no Detran, tem que ter coragem”, destacou o presidente, revelando que os dois últimos gestores do órgão, já no governo de Ronaldo Caiado, foram ameaçados de morte.

De acordo com o exposto pelo Delegado, os ex-presidentes Marcos Roberto Silva e Eduardo Machado sofreram ameaças de morte.

Marcos, inclusive, chegou a ter o carro metralhado quando estava no trânsito.

Sem receios

Diante do cenário, o Delegado reconhece o risco da posição e as dificuldades que os antecessores passaram, mas garante estar preparado para o enfrentamento da situação.

“Entendo porque não quiseram mexer em vários núcleos no Detran, mas eu não tenho o menor receio”, explicou.

“Para mim, quando pior estiver, melhor, pois é quando se resolve que ganha destaque”.

Waldir comentou ainda que, nesse primeiro momento, as ações de investigação cumpriram a missão de “passar a foice no câncer”, para que uma nova fase permita maior aprofundamento no órgão.

“Num segundo momento, vem as investigações da Polícia Civil, que vão resultar em mais prisões”, projetou.

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