O homem preso por cometer estupros em série em Goiânia fez pelo menos 8 vítimas, de 11 a 56 anos, entre 2015 e 2024.
Entre os crimes, 5 aconteceram em Goiânia, sendo os outros 3 em: Trindade, Santa Bárbara de Goiás e Goianira.
Ele foi preso no último sábado (23), no setor Solange Park, em Goiânia, após investigação comandada pela Polícia Civil.
Para cometer os delitos de violência sexual, o estuprador em série tinha o hábito de abordar suas vítimas em locais públicos.
Ele agia, principalmente, em pontos de ônibus.
Na abordagem, em alguns dos casos, ele chegou a utilizar facas ou outras armas para ameaçar as vítimas e forçá-las a entrar em seus veículos.
Por outro lado, em pelo menos 2 dos casos as vítimas entraram de forma voluntária no carro, depois que ele oferecia carona.
Veículo utilizado por estuprador em série também foi detido pela Polícia | Foto: Polícia Civil
Nesses casos, segundo a delegada Amanda Menuci – responsável pelo caso – ele fingia ser da mesma religião que elas para conseguir ganhar confiança.
Para realizar os crimes, o estuprador em série ainda tinha o hábito de utilizar substâncias para dopar as vítimas.
As mulheres não chegavam a ficar totalmente apagadas, mas tinham a capacidade de reação e de defesa muito reduzidas.
1º de janeiro de 2015: Vítima de 22 anos, na zona rural de Trindade
30 de dezembro de 2016: Vítima de 11 anos, Jardim Cerrado, Goiânia
20 de fevereiro de 2018: Vítima de 34 anos, GO-060, Santa Bárbara
18 de janeiro de 2020: Vítima de 56 anos, abordada no Jd. Curitiba/Goiânia e deixada na GO-070/Goianira
02 de julho de 2022: Vítima de 22 anos, St. Andreia, Goiânia (abordada em frente ao Portal Sul Shopping)
04 de maio de 2023: Vítima de 56 anos, Setor Nova Esperança, Goiânia
10 de dezembro de 2023: Vítima de 24 anos, Setor Progresso, Goiânia
16 de março de 2024: Vítima de 55 anos, Residencial Real Conquista, Goiânia
Polícia divulgou imagem de estuprador em série, já reconhecido por parte das vítimas | Foto: Polícia Civil
A princípio, vários dos crimes já eram investigados isoladamente.
Foi a partir da análise de material genético do suspeito, encontrado nas vítimas, que a Polícia Técnico-Científica conseguiu estabelecer a relação entre eles.
As mulheres não tinham ligação entre si e eram escolhidas de forma aleatória pelo estuprador.