Bruno Mesquita foi vítima fatal da colisão entre as 2 motoristas | Foto: Reprodução/Instagram
Bruno Mesquita foi vítima fatal da colisão entre as 2 motoristas | Foto: Reprodução/Instagram

Enfermeira rejeita acordo e é denunciada por morte de jovem em Goiânia

PH MotaDestaqueNotícias16, março, 2024

Uma enfermeira de 40 anos foi denunciada pela morte de um estudante de 18, após não aceitar acordo proposto pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO).

Segundo as investigações, a mulher não teria respeitado a sinalização de Pare, em 8 de fevereiro de 2022, e se envolveu num acidente que gerou a morte de Bruno Marques Mesquita de Araújo.

Como foi o acidente

O jovem passeava com o cachorro quando foi atingido pelo carro de uma 2ª motorista, uma escrevente, que colidiu com o veículo da enfermeira.

Ao cruzar o sinal de Pare na Rua S-5, no Setor Bela Vista, por volta das 10h, ela bateu no 2º veículo, que vinha, conforme apuração da Polícia Civil, em alta velocidade pela Avenida T-13.

Após a colisão, o carro que trafegava pela avenida foi lançado para cima do jovem, que não resistiu ao acidente.

Proposta de acordo no MP

Apesar do caso ter ocorrido há mais de 2 anos, o MP ainda tentava acordo com as duas motoristas.

A escrevente, que guiava o carro acima da velocidade concordou com a proposta e aceitou o pagamento de R$ 10 mil de indenização à família da vítima, além da suspensão da carteira de motorista por 4 meses, mais 7 de prestação de serviços comunitários.

Como não aceitou o acordo, por outro lado, a enfermeira pode responder por homicídio culposo, quando não há inteção de matar.

Nesse caso, a condenação pode ser por até 4 anos de detenção, além de possível pagamento de indenização.

Segundo a defesa da enfermeira, o acidente teria ocorrido pelo excesso de velocidade do veículo conduzido pela escrevente, além do fato que a colisão teria acontecido por má visibilidade no cruzamento, o que não seria culpa dela.

A Polícia Civil e o MP, nos relatórios apresentados, concordaram que a responsabilidade pela fatalidade é da escrevente, pelo excesso de velocidade, e da enfermeira, por não respeitar a sinalização.


 

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