Emprega doméstica é morta pelo ex-marido com a filha no colo

guilhermeNotícias24, dezembro, 2016704 Views

Jovem é morta com filha no colo porque ex-marido não aceitava o término do relacionamento| Foto: Reprodução/Facebook

Jovem é morta com filha no colo porque ex-marido não aceitava o término do relacionamento| Foto: Reprodução/Facebook

Uma jovem de 25 anos foi morta com um tiro na frente da casa da mãe dela, por volta das 23h da última sexta-feira, 23, em Niquelândia, região norte de Goiás, a cerca de 306 Km de Goiânia.

Segundo os familiares, ela estava com a filha de 1 ano e 2 meses no colo quando o ex-marido atirou. Os parentes afirmam que ele não aceitava o fim do relacionamento. O suspeito, que é caminhoneiro, está foragido.

“Minha mãe está desesperada. Está todo mundo desesperado, horrorizado. Não tem explicação”, lamentou a irmã da vítima, a dona de casa Genesi Aparecida Correia da Silva, de 30 anos.

De acordo com a família, a vítima saiu na porta de casa para pagar uma leitoa que a mãe dela havia comprado. Nisso, o ex-marido, Nagir Alves dos Santos, de 50 anos, apareceu. A arma falhou duas vezes até disparar.

“Ele estava escondido no escuro. Veio por trás do carro, segurou pelo braço dela, apontou o revólver no pescoço. Minha irmã gritou para ele não fazer isso. Mas não adiantou, ele apertou duas vezes e a bala não saiu. Só na terceira o tiro saiu”, relata Genesi.

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A irmã explicou que Dhiemercristien de Freitas Silva (foto) caiu protegendo a filha, que não se machucou. “Minha mãe estava vindo atrás e logo pegou a bebê. Ela ficou toda ensanguentada”, contou a dona de casa. A jovem foi levada para o Hospital Municipal de Niquelândia. Porém, ela morreu logo após chegar à unidade de saúde.

Ameaças

Genesi disse que a irmã e o homem ficaram casados por cerca de 2 anos. Há três meses ela decidiu se separar, mas o homem não aceitava. “Não estava dando certo e ela quis se separar. Ele não aceitava, ligava todos os dias”, conta.

Segundo a família, o ex-marido ameaçou a vítima de morte. Com medo, ela registrou uma medida protetiva na Polícia Civil e se mudou para a casa da mãe. “Ela foi a delegacia, mas o que adiantou? Nada. Não valeu nada. A polícia não fez nada”, desabafa.

Além da bebê, a garota deixa mais dois filhos, sendo que um tem 10 anos e outro 9 anos. Só a caçula era filha da vítima e do caminhoneiro.

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