[Editorial] Não vão nos calar: Ataques da Câmara de Aparecida de Goiânia à imprensa serão respondidos com mais jornalismo

A imprensa foi mais um vez atacada durante sessão da Câmara de Aparecida de Goiânia.

Nesta 5ª feira (12), alguns vereadores foram ao microfone reclamar de matérias jornalísticas que os desagradaram.

A Folha Z, que cobre diariamente tudo que acontece na cidade, exprime por meio desse editorial repúdio a esse comportamento.

Intimidação à imprensa é intolerável

Em 2022, não é mais tolerável a intimidação ao livre exercício da profissão jornalísitica, consagrado pela Constituição Federal.

Esse clima de desavença com o jornalismo profissional é ruim para a democracia, é ruim para o povo de Aparecida e até mesmo para o projeto político dos parlamentares em questão.

A população vê com maus olhos esse antagonismo, o que é facilmente observado nos comentários de qualquer postagem sobre o assunto.

O eleitor quer parlamentares que defendam projetos e ideias, não que gastem tempo valioso de sessão ordinária para “lavar roupa suja”.

Reclamação faz parte, ataques não

Nem tudo o que a imprensa profissional faz agrada a todos. Depende do ponto de vista.

Quem gostaria de ver aquele assunto divulgado aplaude a imparcialidade.

Quem preferia ver algo omitido, por sua vez, reclama e chama de “tendencioso”.

Mas a reclamação faz parte do jogo democrático.

O que é inadmissível é a forma como a imprensa está sendo tratada, especialmente os principais veículos que  se dedicam a cobrir o dia a dia da Câmara de Aparecida de Goiânia, dando visibilidade ao trabalho dos vereadores.

Integrantes da Câmara de Aparecida de Goiânia mancham a sua imagem

Agindo assim, parte da Câmara busca o confronto, algo que a Folha Z e certamente os outros veículos não querem.

Alguns integrantes do Legislativo, com esse embate, mancham a imagem da Casa.

A verdade é que, se a Câmara não adotar uma postura mais democrática e harmoniosa com os membros da sociedade civil, o bom jornalismo capitaneado pela Folha Z não vai hesitar em manter a vigilância e a defesa do interesse público.