Dilma: alunos que não se dedicam ao Ciência sem Fronteiras desmerecem o País

guilhermePolítica20, setembro, 2014697 Views

Dilma não comparece ao Jornal da Globo para entrevista ao vivo

“Uma das formas do país estreitar as diferenças entre a educação dada nos países desenvolvidos e a nossa é colocando os nossos estudantes, por mérito, para estudar no exterior”

Em coletiva de imprensa no Palácio do Alvorada, a presidente Dilma Rousseff (PT) disse que casos de estudantes que não se dedicam ao Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) são minoria. “Os que fizerem isso são pessoas que estão desmerecendo o país, lamentavelmente”, disse Dilma, que acrescentou, “isso não é significativo em relação aos que estão lá, não é”.

Dilma referia-se à matéria publicada com exclusividade pela Agência Brasil sobre reclamação feita pela Universidade de Southampton, no Reino Unido. Um e-mail enviado aos alunos pela Science without Borders UK, parceira internacional do programa no Reino Unido, dizia que a instituição cogitou “deixar de oferecer estágios para estudantes no futuro” pela falta de dedicação dos estudantes brasileiros. O estágio é um componente central da bolsa e também um elemento obrigatório.

A presidente também comentou a volta de estudantes que não obtiveram a nota mínima de fluência em inglês em curso financiado pelo governo no exterior. Em abril deste ano, 110 alunos foram excluídos do CsF e tiveram que voltar ao Brasil. “A universidade controla se ele está cumprindo o roteiro dele. Se não passar em inglês, volta sim para cá. Por que vai ficar lá?”

O CsF foi lançado em 2011, com o objetivo de promover a mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores e incentivar a visita de jovens pesquisadores altamente qualificados e professores seniores ao Brasil. Oferece bolsas, prioritariamente nas áreas de ciências exatas, matemática, química, biologia, das engenharias, das áreas tecnológicas e da saúde. A meta é oferecer 101 mil bolsas até o final deste ano.

Dilma defendeu o programa, que é uma das principais ações de sua política educacional. “Uma das formas do país estreitar as diferenças entre a educação dada nos países desenvolvidos e a nossa é colocando os nossos estudantes, por mérito, para estudar no exterior. Ninguém nunca tinha colocado 101 mil estudantes no exterior”.  Antes de cumprir a meta, a presidenta anunciou uma segunda etapa do programa, que terá mais 100 mil bolsas a serem implementadas até 2018.

(Agência Brasil)

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