Crack e fetiche: inquérito sigiloso investiga assalto sofrido por deputado federal no DF

guilhermeNotíciasDestaque01, junho, 2022698 Views

A Polícia Civil do Distrito Federal (DF) investiga um caso que começou com um assalto a um deputado federal e agora já envolve emboscada, crack e até favores sexuais com fetiche.

Segundo a PC, Matos Batista (PSB-DF), conhecido como Professor Israel, foi assaltado na madrugada do último dia 20/04, no Parque da Cidade, área central de Brasília.

O relato aponta que o parlamentar foi rendido por 3 homens, estando um deles armado com um facão.

Os criminosos levaram carteira, celular e chaves do carro.

Ao avançar nas investigações, porém, a polícia encontrou “contradições”.

De acordo com as informações levantadas, a PC identificou que o deputado havia frequentado um conhecido ponto de tráfico de drogas e de prostituição no Setor Hoteleiro Sul.

Aos investigadores, um morador de rua disse em depoimento que teria aceitado R$ 50 de Israel para realizar um fetiche do parlamentar em plena via pública e que ainda teria comprado 3 pedras de crack a seu pedido

Na sequência, porém, ao notar que Israel era alvo fácil, o morador de rua combinou com 2 comparsas uma emboscada para assaltá-lo.

Os 3 investigados foram indiciados pelo crime de roubo qualificado.

O inquérito, que já tem mais de 100 páginas, segue sigiloso.

Nota do deputado Professor Israel

Em nota sobre o caso, o deputado afirmou que foi vítima de uma emboscada e que os depoimentos dos indiciados são “contraditórios e apresentam uma versão que parece ser apenas uma tentativa desesperada dos envolvidos de se furtarem à responsabilidade pelo crime que cometeram”.

Confira a íntegra da nota:

“O deputado Professor Israel afirma que:

Foi vítima de uma cruel e armada emboscada como consta em todos os depoimentos dos envolvidos, seguida do crime de roubo em que foi agredido e ameaçado com arma branca.

Todos os envolvidos foram devidamente indiciados e já respondem na Justiça como réus pelo crime. Os depoimentos, que só foram prestados após ampla divulgação na mídia da condição de parlamentar da vítima, são contraditórios e apresentam uma versão que parece ser apenas uma tentativa desesperada dos envolvidos de se furtarem à responsabilidade pelo crime que cometeram.

Além de apresentarem fatos inverídicos, teceram diversos comentários preconceituosos, que indicam claros objetivos de prejudicar a vítima, provavelmente por ser ela pessoa pública e assumidamente homossexual.

Ao sofrer o assalto, a vítima imediatamente procurou as autoridades competentes e teve todo o suporte necessário da Polícia Militar e da Polícia Civil.

O parlamentar tem um mandato combativo e relevante e confia na Justiça para elucidar este episódio“.


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