Áudio apresentado em sessão assombra poder na Câmara de Goiânia

Áudio apresentado em sessão assombra poder na Câmara de Goiânia

PH MotaPolítica07, novembro, 2023

Após se reunirem na Câmara Municipal de Goiânia na última 2ª feira (6), o grupo encabeçado pelo presidente Romário Policarpo (Patriota) subiu o tom contra o líder do bloco Vanguarda, Igor Franco (SD), e suas iniciativas contra partidos que descumpriram a cota de gênero nas eleições de 2020.

Durante toda a sessão desta 3ª feira (7), parlamentares criticaram as ações e denunciaram uma suposta interferência do líder do grupo ao longo do processo.

Denúncia na tribuna

O vereador Pastor Wilson, filiado ao PMB – um dos partidos que respondem por descumprimento da cota – subiu à tribuna para apresentar um áudio supostamente feito por um assessor de Igor.

Segundo o parlamentar, o áudio chegou às suas mãos durante a reunião da última 2ª (6).

No áudio, é possível ouvir um suposto servidor do município que afirma que o vereador Igor Franco mexeu os “pauzinhos” nas ações por cota de gênero.

“Ele vai se reunir para forçar a barra com o prefeito. Se for preciso, ele vai agilizar mais rápido a cassação de alguns vereadores que estão atrapalhando ele. Dinheiro ele tem. A família dele tem demais. Só na última ação, ele foi lá e pagou R$ 1 milhão“, disse um suposto assessor no áudio interceptado.

Pastor Wilson registrou o áudio e a conversa num cartório da capital e afirmou que o conteúdo é muito grave.

“Toda vez que ele vai a Brasília caem 2? Não podemos aceitar isso, é uma afronta aos vereadores”, criticou.

Além do Pastor, outros membros da base também comentaram as denúncias e pediram a união de forças contra Igor Franco e em defesa dos vereadores.

O que diz o líder do bloco Vanguarda?

Igor Franco disse em nota que as acusações feitas pelo Pastor Wilson são “levianas” e repudiou a denúncia.

Sobre o áudio apresentado durante a sessão, o líder do bloco afirmou que se trata de uma fala de um servidor efetivo da Prefeitura de Goiânia que teria feito “ilações inverídicas e levianas” de que Igor Franco pagaria R$ 1 milhão por cada cassação.

O áudio, segundo ele, é do ano passado.

“Tal acusação requentada, lastreada em áudio do ano passado, referindo-se inclusive à decisão de cassação do Cidadania”, acrescentou.


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