EXCLUSIVO: Exames iniciais não comprovam existência de aborto de GCM

Neriton DiasAparecida13, março, 2019697 Views

De acordo com informações obtidas com exclusividade pelo Folha Z, exames iniciais realizados em uma guarda municipal que teria sido forçada a abortar em Aparecida de Goiânia não comprovaram a ocorrência de abortamento.

Mas novos testes ainda devem ser realizados a pedido da Polícia Civil.

Foi após denúncias que a PC abriu um inquérito no dia 1º de março.

Investigação

A investigação apura se a guarda municipal foi coagida a abortar uma criança fruto de um relacionamento com um funcionário comissionado da prefeitura.

O homem, com a ajuda de uma terceira pessoa, é suspeito de ministrar medicamentos abortivos à mulher para evitar que o envolvimento entre eles viesse à tona.

Porém, em depoimento na 2ª Delegacia Regional, ela negou os relatos e disse ter problemas psicológicos.

Segundo a delegada Cybelle Tristão, ela relatou que sofre de depressão e faz tratamento para dependência alcoólica.

Por causa desses problemas, a GCM teria faltado ao trabalho repetidamente, o que teria resultado em uma sansão administrativa à servidora.

“Então, ela disse que inventou essa história para prejudicar o suspeito, porque ficou com muita raiva dele”, afirmou a delegada.

O depoimento, porém, não convenceu a autoridade policial.

A delegada, então, encaminhou a mulher para exames na Maternidade Marlene Teixeira e no Instituo Médico Legal.

O resultado dos exames não apontou evidências de um aborto recente.

Agora, uma fonte ouvida pela reportagem relatou que a PC ainda pretende solicitar novos exames, conclusivos, para ajudar a solucionar o caso.

Prefeitura e GCM estabelecem 13 pontos para acabar greve em Aparecida | Foto: Reprodução / TV Goiânia

Guarda Civil Municipal de Aparecida de Goiânia | Foto: Reprodução / TV Goiânia

Sindguarda

Presidente do Sindicato das Guardas Civis do Estado de Goiás (Sindguarda), Ronaldo Ferreira Egídio disse à reportagem que foi procurado pela guarda quando as denúncias começaram a ser divulgadas em redes sociais.

Segundo Egídio, ela, que é filiada ao sindicato, ligou “desesperada e chorando” pedindo apoio da entidade.

A ela foi disponibilizada a assessoria jurídica de 2 advogados associados ao sindicato.

Porém, a mulher não voltou mais a procurar o Sindguarda e constituiu outra advogada para acompanhá-la durante depoimento na delegacia.

De acordo com o presidente do sindicato, toda a estrutura do órgão está disponível para auxiliar qualquer filiado em circunstâncias semelhantes.

Denúncia de aborto, depoimento ‘estranho’ e exames que
podem dar novos rumos às investigações


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