O prazer em espalhar fake news, a notícia falsa, tem assumido proporções nunca antes imaginadas. E não há limite para a má-fé humana no universo das redes sociais.
O site boatos.org costuma desmentir uma infinidade de histórias fantasiosas. A mais recente anunciou: “Máscaras da China foram contaminadas com novo coronavírus por Illuminatis para reduzir a população mundial e não devem ser usadas por ninguém”.
A criatividade esdrúxula do áudio que circula pelo WhatsApp ainda aponta que os Illuminatis seriam os responsáveis pela escolha do campeão da Copa do Mundo e por matar presidentes, além de controlarem a maçonaria.
Como a onda de bizarrices espalhadas pelo planeta não para de crescer, uma grande quantidade de pessoas parece apavorada nesse mar de incertezas.
Os grupos de WhatsApp, obviamente, nadaram de braçada.
Illuminatis e coronavírus? | Foto: Reprodução
10 exemplos
Eis a realidade nua e crua da fake news. Poderia ter sido bem pior, uma vez que a especialidade do saquinho de maldade nas redes sociais é atingir um alvo específico.
Como os exemplos falam por si, acompanhe algumas das notícias falsas desmentidas recentemente pelo site boatos.org:
– Aos 65 anos, Fábio Júnior assume que é gay e choca fãs;
– Lula tem 243 milhões de euros em Banco do Vaticano;
– Papa Francisco é condenado por tráfico de crianças, estupro e assassinato;
– Exército e manifestantes cercaram o STF para prender os 11 ministros da corte;
– Luciano Huck é demitido pela Rede Globo;
– Bolsonaro acabou com o Dia das Bruxas e transformou 31/10 em Dia do Evangelho;
– Ponto facultativo é decretado no Rio de Janeiro por causa do jogo Flamengo x Grêmio;
– Chá de folha de louro cura o câncer;
– Torsilax está proibido porque causa infarto e problemas nos rins;
– Renato Aragão, o Didi, morreu hoje de manhã.
10 fake news que provocaram algum tipo de alvoroço e transtorno na vida do cidadão comum, profissionais das respectivas áreas e celebridades.
Existe a indústria para denegrir, difamar a imagem e existe a indústria para limpar, resgatar a verdade. Ambas dependentes, diretamente, da rede de notícias falsas.
O céu é o limite quando se projeta o crescimento dos boatos virtuais em nossas vidas. Sem jogar o aparelho celular na parede, salve-se quem puder!
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