Todo mundo odeia Dilma, a sidekick que não soube o que fazer com o poder – Coluna de Seriados

Neriton DiasNotícias18, março, 2015699 Views

Coluna de Seriados

(Ah, é sempre bom lembrar aos desavisados: spoilers abaixo!)

"Last Week Tonight", "Walking Dead" e "Powers"

Todo mundo odeia Dilma, a sidekick que não soube o que fazer com o poder (“Last Week Tonight”, “Walking Dead” e “Powers”)

“Last Week Tonight With John Oliver”

John Oliver conseguiu viralizar no Brasil de novo. Antes, foi falando de Copa do Mundo. Dessa vez, Dilma Rousseff, claro. No Talk Show da HBO, que foi uma das melhores coisas de 2014, o comediante questionou o absurdo da presidente alegar ignorância a respeito do “Petrolão” mesmo estando dentro da cúpula da estatal na época do auge do esquema. (Assista ao trecho no vídeo mais abaixo nessa página).

“Last Week” faz um papel importantíssimo de mexer nas feridas que ganham pouca atenção na mídia convencional. Além disso, as reportagens analíticas e extremamente aprofundadas do programa são uma lição de jornalismo para qualquer noticiário tradicional.

A sátira do comediante britânico (o inesquecível Ian Duncan, de “Community”) é necessária e bem-vinda. Mas é uma pena que os não-brasileiros fiquem com a impressão de que o nosso problema é a corrupção, e não o simples fato de não fazermos a mínima ideia do que seja democracia.

 “Walking Dead”

Faltam apenas dois episódios antes do fim da quinta temporada de “Walking Dead” e já é possível teorizar acerca do que será o cliffhanger da vez.

 O último episódio exibido (s05e14) mostrou uma melhora substancial em relação aos anteriores. A morte do Noah foi aos extremos, não só pelo impacto da perda de um personagem até carismático, mas pela cena, que de tão gráfica chegou a ser gore.

Parabéns aos roteiristas. Mas não venha reclamar quando o “season finale” for de explodir cabeças, a ponto de te obrigar a ver mais uma sexta temporada inteirinha de amenidades…

“Powers”

Depois de quatro episódios assistidos, posso dizer que “Powers” permanecerá no meu calendário, pelo menos até o final da primeira temporada. Como já disse, os efeitos especiais não são bons, assim como as atuações, e embarcar em mais uma adaptação de quadrinhos não é uma decisão sensata.

Mas o compromisso com o entretenimento puro e simples de “Powers” é convincente. Não existe nenhuma pretensão desmesurada na série e isso conta muitos pontos. Entregarão o que prometeram: uma dupla de policiais humanos se virando para investigar crimes envolvendo super-vilões, super-heróis e “side-kicks”: nada mais, nada menos.

Marco Faleiro é estudante de jornalismo e já tem mais de duas mil horas de seriados assistidos – [email protected]

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