PSDB sofre nova baixa com saída do Cidadania da federação

O PSDB enfrenta mais um revés em sua tentativa de sobrevivência política.

O Cidadania decidiu não renovar a federação com a sigla, em uma decisão unânime da Executiva Nacional na última 4ª feira (19).

O posicionamento ainda passará pelo Diretório Nacional no dia 16 de março, mas já está definido que a separação seguirá os prazos legais e será concluída até abril de 2026.

A justificativa do Cidadania para o rompimento é o prejuízo eleitoral causado pela aliança, resultando na redução da representação do partido nas câmaras municipais e no Congresso Nacional.

Em 2022, a sigla elegeu 5 deputados federais, mas perdeu uma cadeira após Carmen Zanotto assumir a prefeitura de Lages (SC).

Cidadania em Goiás

Atualmente, o Cidadania não possui representantes no Congresso Nacional ou na Assembleia Legislativa de Goiás.

O último nome ligado à legenda foi o ex-deputado federal Marcos Abrão, hoje secretário de Indústria e Comércio de Aparecida de Goiânia, quando o partido ainda se chamava PPS.

Em 2018, sob liderança do então deputado estadual Virmondes Cruvinel (hoje no União Brasil), a sigla conquistou uma cadeira na Casa.

Dois anos depois, o partido chegou a fazer uma Câmara Municipal de Goiânia, mas o vereador Marlon Teixeira (hoje no PDT) foi cassado porque o partido não cumpriu a cota de gênero.

Marcos Abrão foi o último deputado eleito pelo partido a uma das 17 cadeiras da Câmara dos Deputados | Foto: Reproduçaõ

Desafios para o PSDB

A permanência do PSDB como partido viável depende diretamente da formação de uma nova federação.

No entanto, a saída do Cidadania representa um obstáculo para os tucanos, que agora precisarão buscar novas alianças sob a liderança de Marconi Perillo.

Sem uma solução, o partido corre o risco de ser incorporado por legendas como MDB ou PSD.

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