Insegurança jurídica faz ex-prefeito em situação parecida com a de Gustavo Mendanha recuar candidatura na capital do Piauí
Ambos são citados como postulantes à prefeitura de uma capital | Foto: reprodução

Insegurança jurídica faz ex-prefeito em situação parecida com a de Gustavo Mendanha recuar candidatura na capital do Piauí

Em situação semelhante à de Gustavo Mendanha, o ex-prefeito de Floriano (PI) Joel Rodrigues (Progressistas) retirou sua pré-candidatura à prefeitura de Teresina, capital do Piauí.

À Folha Z, Joel disse que recuou porque há “insegurança jurídica”.

Assim como Mendanha, Joel foi reeleito prefeito em 2020.

Ele foi reconduzido ao posto com 47,51% dos votos.

O político, contudo, renunciou ao mandato em abril de 2022 para concorrer ao Senado, onde ficou em 2º, com 47,59% do eleitorado piauiense.

De acordo com o progressista, ele decidiu recuar porque há uma dúvida sobre qual será o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O receio é que a decisão saia durante ou após as eleições e o que o resultado não seja favorável.

“É uma dúvida que teremos até o final das eleições, por isso recuei. Mas entendo que não me enquadro na situação do prefeito itinerante”, pontuou o ex-prefeito.

Joel disse ter conversado uma vez sobre este assunto com o ex-prefeito de Aparecida Gustavo Mendanha.

Prefeito de Petrolina na mesma situação de Mendanha e Joel

Ex-prefeito de Petrolina também tenta concorrer à prefeitura de uma capital após 2 mandatos | Foto: redes sociais

Além de Mendanha, Joel cita o caso do ex-prefeito de Petrolina (PE) Miguel Coelho, do União Brasil.

Ele também renunciou o mandato em 2022 e, assim como Mendanha, concorreu ao governo de Pernambuco.

Coelho ficou em 5º, com 18,04%.

O ex-prefeito de Petrolina também tem ambição de concorrer à prefeitura de uma capital; Recife.

Corrida contra o tempo

Por telefone, o advogado eleitoralista e ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Henrique Neves, conversou a com Folha Z.

O ex-ministro disse que a consulta dos ex-prefeitos ao TSE precisa ser feita antes do período eleitoral para evitar resposta no meio ou após a campanha, como citou Joel.

O questionamento ao TSE, segundo o ex-ministro, precisa ser feita pelo político ou representante legal.

“Não só a do prefeito itinerante, mas também o 3º mandato consecutivo. São casos peculiares, por isso é importante uma resposta do Tribunal para se posicionar politicamente”, explicou.


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