300 policiais no Tocantins, 6 mortos e 4 trocas de tiros. PM's caçam bandidos que atacaram Confresa

Evandro CarlosNotícias20, abril, 2023701 Views

Uma força-tarefa com cerca de 350 policiais militares está sendo realizada para prender um grupo criminoso que atacou a cidade de Confresa, no noroeste do Mato Grosso, a 1.160 quilômetros de Cuiabá.

Participam da operação, chamada de Cangaçu, militares de 4 Estados. Além de Mato Grosso, integram a força-tarefa Goiás, Tocantins, Pará e Minas Gerais

Os bandidos, cerca de 20 homens, fortemente armados, atacaram uma base da Polícia Militar (PM) e tentarem assaltar a empresa de valores Brinks, em 9 de abril.

Ataque em Confresa aconteceu no dia 9 de abril | Foto: Divulgação

Ataque em Confresa aconteceu no dia 9 de abril | Foto: Divulgação

Durante o ataque, os suspeitos ainda passaram pelas ruas da cidade atirando e provocando medo na população. Vídeos divulgados nas redes sociais descrevem o cenário de terror e pânico que aconteceu em Confresa.

De acordo com o comandante da PM mato-grossense, Márcio Barbosa, os suspeitos pretendiam roubar R$ 60 milhões e planejaram o ataque por mais de 1 ano.

Márcio Barbosa (centro) realizando buscas e vigias nas rodovias | Foto: Divulgação/PM

Márcio Barbosa (centro) realizando buscas e vigias nas rodovias | Foto: Divulgação/PM

Após o ataque, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, pediu para que Estados vizinhos que reforçasse o policiamento na divisa.

O grupo criminoso fugiu para o Tocantins pelos rios Araguaia e Javaés e se escondem na Ilha do Bananal. O local tem cerca de 20 mil metros quadrados e é considerada a maior ilha fluvial do mundo.

Quatro dias após os ataques, a PM de Tocantins pediu ajuda ao governo de Minas, que enviou 14 militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) para a região, além de 2 helicóptero e drones.

Policiais de diversos estados fazem buscas pelos suspeitos | Foto: Divulgação/PM

Policiais de diversos estados fazem buscas pelos suspeitos | Foto: Divulgação/PM

Os militares mineiros são especialistas no Brasil em combate em áreas de mananciais e matas.

Até essa 5ª feira (20), 6 suspeitos foram baleados, não resistiram e morreram no local do confronto.

O último confronto ocorreu nesta 3ª feira (18), na zona rural do município de Pium, a 130 quilômetros de Palmas, e culminou com a morte de 4 criminosos e 1 foi preso.

Os 5 foram localizados pelo drone do Bope mineiro. O equipamento tem câmera termal acoplada.

O suspeito preso, durante o interrogatório aos policiais militares, relatou detalhes sobre os planos do grupo criminoso.

De acordo com ele, a quadrilha é do interior de São Paulo e investiu muito dinheiro no planejamento do assalto a empresa de valores em Confresa.

A busca pelos criminosos é feita com ajuda de 5 helicópteros, barcos, drones e cães.

Policiais utilizando cães de caça para rastrear suspeitos | Foto: Divulgação/PM

Policiais utilizando cães de caça para rastrear suspeitos | Foto: Divulgação/PM

Confrontos com policiais

Em 10 de abril, um dia após a tentativa de ataque a empresa de valores, o grupo criminoso fez uma família refém. Ao perceber a chegada da polícia, soltou a família e iniciou a fuga rumo ao Tocantins.

Ainda no mesmo dia, os criminoso confrontaram coma polícia próximo à sede do Projeto Canguçu, da Universidade Federal de Tocantins (UFT), já na região da Ilha do Bananal.

Neste confronto, ocorreu a morte do 1º suspeito.

Funcionários do projeto e turistas estrangeiros tiveram que ser escoltados pela polícia.

No dia seguinte, 11, os policiais prenderam 1 criminoso e apreenderam um arsenal de armamento pesado com munições e armas de calibre pesadas, capazes de derrubar helicóptero.

Policiais apreenderam armamento pesado | Foto: Divulgação/PM

Policiais apreenderam armamento pesado | Foto: Divulgação/PM

No dia 12, a polícia trocou tiros com os criminosos na zona rural de Marianópolis do Tocantins. Neste confronto, 1 suspeito também foi morto.

O último tiroteio registrado, conforme mencionado já na matéria, ocorreu com o Bope de Mato Grosso.

Veja o vídeo da troca de tiros com o Bope:

Força-tarefa

Nesses 11 dias de cerco, houveram 4 confrontos entre os policiais e os criminosos.

6 suspeitos foram mortos e 1 foi preso.

Nenhum policial foi ferido.

As força-tarefa apreendeu armas de grosso calibre, coletes, roupa militar e munições

Suspeitos utilizavam fuzis de grosso calibre | Foto: Divulgação/PM

Suspeitos utilizavam fuzis de grosso calibre | Foto: Divulgação/PM

Alguns municípios próximos a Ilha do Bananal tiveram que suspender alguns serviços públicos, como aulas e atendimento médico, a fim de evitar riscos à população.

LEIA MAIS: Operação Lázaro já é considerada uma das mais caras da história


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